Robson Santos da Silva, 36 anos, morador da fazenda Vivíssima, localizada entre os povoados de Nova Brasília e Rosário, saiu de casa por volta das 13 horas, dizendo que estava indo tomar banho numa aguada ao lado da residência. Seus familiares até viram o momento
que ele mergulhou, mais foi a última vez, pois ele não voltou mais a tona e seu corpo foi retirado horas depois do fundo da aguada. Seu sepultamento ocorreu na segunda-feira, 9, no cemitério de Nova Brasília.
O preocupante é que este é o terceiro caso de afogamento em menos de um mês no município de Ipirá. Os dois primeiros casos ocorreram no povoado da Conceição, quando Jairo Oliveira Fraga de 48 anos saiu de casa no final de uma tarde e não retornou mais e seu corpo foi encontrado na manhã seguinte boiando em uma das aguadas da região. Quinze dias depois foi a vez de Divaldo Oliveira Sampaio, 41 anos, mais conhecido como Fiinho, que saiu para trabalhar no concerto de uma cerca e não retornou para casa no final do dia e na manhã do dia seguinte foi encontrado boiando em outra aguada.
O preocupante é que todos os três casos de afogamento ocorridos nos últimos dias em Ipirá estejam sobre suspeição de suicídio, pois as três famílias noticiam que eles estavam com problemas de depressão. A polícia civil de Ipirá, responsável pelas investigações esta aguardando o laudo da necropsia dos três corpos para se ter a certeza da causa mortes, mais até aqui, as investigações descartam a possibilidade de homicídio ou latrocínio, já que nas três ocorrências, todos os objetos de valores das vítimas foram localizados ao lado das aguadas.
Por-Manoel Hito
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