
Desde
a última terça-feira (28), mais de 20 mil alunos da rede pública
estadual participam do 3º Encontro Estudantil Todos Pela Escola, uma
iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação.
Muitos deles aproveitaram as brechas entre os ensaios e as apresentações
de dança, coral, desenhos, pinturas, ciência e esporte para conhecer um
pouco mais de Salvador.
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Laiane Novais Rios- Várzea da Roça BA |
Moradora
do município de Várzea da Roça, no centro norte da Bahia, Laiane Novais
Rios, 16 anos, concretizou uma vontade que tinha desde criança. A
estudante do 2º ano do Colégio Antônio Carlos Magalhães diz que jamais
vai esquecer a primeira vez em que tomou um banho de mar. A calmaria do
Porto da Barra foi o cenário escolhido para a ocasião especial.
“Achei
impressionante. Aquele azul imenso é lindo. Eu só via pela TV e tinha
vontade de saber como era de perto. Apesar de achar agitado, foi muito
gostoso molhar os pés na água e depois mergulhar. Tive pela primeira vez
na vida a sensação de liberdade”, conta a estudante, que se apresenta
no Festival Anual da Canção Estudantil (Face), um dos projetos do
Encontro.
Assim
como Laiane, outros alunos das escolas estaduais puderam percorrer as
ruas da capital baiana, acompanhados pelos professores. Nas mãos dos
jovens, a inseparável câmera fotográfica, responsável por registrar os
momentos mais marcantes dos passeios. Em poucos dias, eles tiveram
acesso à região do Iguatemi, à orla da Barra e ao Centro Histórico de
Salvador, em uma prazerosa aula de campo.
Centro Histórico
Da Praça Thomé de Souza, a vista para a Baía de Todos-os-Santos, que se estende ao 2º Distrito Naval, vai ficar guardada na
memória do estudante Kannedy Silva Santana, 21. “Tenho muitos amigos
que tinham visitado Salvador. Eles elogiavam bastante e acabavam me
despertando curiosidade. Agora que pude conhecê-la posso garantir: é
linda e muito plural. É um universo para a gente se inspirar”.
Um
dos companheiros de Laiane no Face, o jovem é natural de Arataca, no
sul da Bahia, e sonha ser cantor. Sob o sol soteropolitano, e com uma
apresentação para fazer à noite, ele não abriu mão da hidratação. “A
gente se sente como artista. Passamos por toda essa preparação, e
aprendemos com nossos professores a ter cuidado com o corpo e a voz.
Fico preocupado bastante com a garganta. Afinal, é o que nós temos de
especial. Estou sempre me hidratando para estar em condições de fazer o
meu melhor”. Continue lendo.....
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